sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

We used to be so cool.

We used to live, to give, to forgive, to make believe, to explore, to adore, to ignore.
We used to lie, to die, to say goodbye, and hi again, to ignore the pain, to send the bad away.
We used to spend, to send, to be friends, to drink, to think, to blink, to make, to take, to fake.

But now we're dead, weak, starving in a hard suffering and we don't even know why, we've lost the plot, and fell into something ugly, awful and uncomfortable. We've lost our soul in a dark matter, we're wasted, tasted and underrated.

We used to be so cool, but now we are just a dark blue.
What happened to us?

Tenha um dia cheio de cor.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Expelliarmus.

Eu sempre quis o amor, mas sempre tive medo dele. Gelo a cada "eu te amo" proferido a mim. Eu tenho medo do "pra sempre", do final feliz, do passar a vida toda do lado de alguém, eu temo não amar de volta, eu temo por todas as vezes em que o eu te amo virou "o problema não é você, sou eu", temo por viver uma linda história ao lado de quem quer que seja e depois ter de apagá-la da memória como se fosse um arquivo morto. Eu temo por tudo que te faz sorrir, eu temo por tudo que me tira o controle, eu sou humano, eu temo o desconhecido, eu temo este tal de amor.

Tenha um dia cheio de cor.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Heartbreaker.

Ela era do tipo que não amava ninguém, mas alimentava secretamente uma pequena esperança dentro de si de um dia ser arrebatada por este tal de amor. Assim como todo mundo, ela não tinha ideia do que era este sentimento, mas diferente dos outros, não fingia tê-lo sentido.
Enquanto tentava achar uma justificativa pra nunca ter amado, diluía sua alma em álcool e bebia seu juízo em doses abismais da bebida mais barata no bar mais sujo da cidade, e tragava na fumaça de seu cigarro todo o resto de esperança em um dia sentir algo por alguém. Ela seguia pelas ruas desertas da cidade grande, e era assim que se sentia - sozinha no meio da multidão; vagando de bar em bar, de festa em festa, de cama em cama, ela se perdia cada vez mais em si mesma - e, de um modo muito estranho e incompreendido, se aproximava do amor.

Tenha um dia cheio de cor.