Entre realidades alcóolicas e incertezas juvenis, as peças de roupas eram abandonadas no chão daquele apartamento empoerado no bairro boêmio da cidade esquecida. Os toques macios os beijos tenros e doces, a vida se mostrava ao longo das linhas curvas daqueles corpos. Corpos esses despidos de tudo: roupas, preconceitos, certeza. Apenas poesia exalando da física do atrito.
O sol se pôs e um grito foi ouvido ecoando do quarto. Eles estavam completos.
E mais um dia se põe sob o seio da luxúria.
Tenha um dia cheio de cor.
E mais um dia se põe sob o seio da luxúria.
Tenha um dia cheio de cor.